O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e apoiadores realizam ato na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, neste domingo (16). O evento teve início pela manhã , em meio à expectativa da análise da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o chamado “Núcleo 1”, grupo que inclui o próprio Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe de Estado.
Em sua fala, Bolsonaro disse que não tem obsessão pelo poder, mas, sim, amor pelo Brasil. Ele também ressaltou que não vai sair do Brasil. Ele criticou o governo Lula, o ministro Alexandre de Moraes, e contestou pontos da denúncia feita pela PGR. Ele também pediu anistia pelos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro de 2023.
A manifestação reforça o movimento pró-anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Com a condenação de mais 63 pessoas na última semana pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o número de sentenciados já chega a 480.
O ex-presidente chegou no ponto onde o trio está parado, em Copacabana, pouco depois das 10h. Ele está acompanhado de vários políticos.
Fala de Bolsonaro
Bolsonaro usou a palavra por volta das 11h40. Visivelmente emocionado, ele disse que falaria sobre a vida das pessoas que ali estão. E citou o caso dos presos pelos atos do 8 de janeiro. Destacando a defesa das mulheres, ele citou, nominalmente, várias mulheres que encontram-se recolhidas no sistema prisional.
O ex-presidente também chama a atenção para o que chamou de perseguição. “Eu jamais podia imaginar que teríamos refugiados brasileiros mundo afora, até poucos anos a gente não sonhava em passar por uma situação como essa”.
O político parou a fala por um momento para pedir atendimento médico para uma pessoa do público que passou mal. A temperatura no Rio de Janeiro na manhã de domingo esteve por volta dos 30ºC. Como a umidade também estava alta, a sensação térmica era muito alta.
Bolsonaro falou sobre a denúncia contra ele, criticou Alexandre de Moraes, dizendo que os inquéritos são secretos, e atacou o governo Lula.
Também voltou a citar momentos da campanha de 2022, justificando que sofreu perseguição por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
com Metrópoles