A Câmara Municipal de Mari (PB) realizou, na manhã desta quarta-feira (26) sua primeira sessão ordinária dentro do primeiro período legislativo, sob a presidência da vereadora Djá Moura. O início das sessões foi marcado pelo acirramento entre o g6, grupo indente e a base da prefeita Lucinha da Saúde, o que gerou repercussão na imprensa estadual.
Apesar de convidada, a prefeita do município não compareceu a sessão da Câmara Municipal, como de praxe para levar sua mensagem ao legislativo, sendo representada pela secretária de administração Karina Melo. “Achamos deselegante por parte da prefeita Lucinha da Saúde não ter participado da nossa primeira sessão. Ela parece que ainda não sentou na cadeira de prefeita e não domina a caneta”, destacou Djá Moura, vereadora e presidente do legislativo municipal.
Durante a sessão, os vereadores do G6 reprovaram três dos quatro projetos de lei enviados pela gestão municipal. Apenas o projeto que propõe o aumento de 7% de reajuste dos professores foi para as comissões.
A polêmica maior ficou por conta da reprovação da secretaria da mulher, projeto de Lei do Executivo Municipal. Para os vereadores do G6 (Djá Moura, Tânia do Professor Josa, Professor Erivan, Emanuelle de Lói, Ronaldinho Cabral e Valeska de Jobson), esse projeto que criaria 13 novos cargos não serviria ao povo, mas ao bem prazer da gestão da prefeita Lucinha como cabide de emprego. “Antes de aprovar um projeto desse, criando uma secretaria da mulher, se faz necessário a gestão atender bem as mulheres, pois isso não existe”, afirmou a vereadora Tânia do Professor Josa (PL).
Antes de começar a sessão da Câmara Municipal, a vereadora e presidente Djá Moura fez a entrega de um kit personalizado para todos os vereadores (as), contendo uma agenda, uma caneta e uma garrafinha de água.