Os donos da fábrica de linguiça clandestina de apresentaram na delegacia na manhã dessa segunda-feira (2) no município de Bayeux, região metropolitana de João Pessoa.
Marcos Aurélio Ferreira de Lima, proprietário da fábrica, é suspeito de ser o responsável pela venda e fabricação de carne estragada e sem atender as exigências das regras de vigilância sanitária.
No último dia 30 de agosto foi realizada uma fiscalização no local, onde foi constatado que os responsáveis utilizavam corantes, temperos e outros aditivos para disfarçar o mau cheiro da carne estragada usada na produção.
As informações foram confirmadas pela fiscal agropecuária Lúcia Pimentel, que acompanhou a operação na fábrica, que relatou estar impressionada com as condições encontradas e alertou que o consumo desse tipo de carne pode causar sérios problemas de saúde.
Segundo a Polícia Civil, os produtos fabricados no local, que eram vendidos com rótulos falsificados como linguiças artesanais de frango e bode, eram produzidos com carnes estragadas.
O delegado João Paulo Amazonas informou que a 5ª Delegacia Distrital de Bayeux, junto com a concessionária de energia, foi ao local após a denúncia e confirmou um grande furto de energia que estava conectado ao frigorífico clandestino.
Além disso, conforme relatos do delegado e dos moradores, o frigorífico também funcionava como um abatedouro ilegal, exalando um odor forte. Foram encontradas carcaças de animais no fundo do estabelecimento, em uma área próxima ao rio.
A Polícia Civil afirmou que produtos químicos estavam sendo utilizados para disfarçar os cheiros desagradáveis dos alimentos.
O inquérito ainda está em andamento e todas as diligências necessárias para resolução do caso estão sendo feitas.
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