Treze tira aprendizado de eliminação na Série D: “O futebol não perdoa a falha na reta final”

Depois de dois anos sem calendário nacional, o Galo deixa a disputa da Série D após terminar a primeira fase com a melhor campanha de um time nordestino na competição, e eliminar o ASA-AL e o Altos-PI nas fases de mata-mata.

02/09/2024 às 17h01 Atualizada em 02/09/2024 às 21h15
Por: Josinaldo Costa Fonte: NE 45
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Foto: Daniel Vieira/Treze FC
Foto: Daniel Vieira/Treze FC

 

O Treze ficou bem perto de conseguir o acesso à Série C do Campeonato Brasileiro. Nas quartas de final, o Galo terminou eliminado pelo Itabaiana após não conseguir reverter, no Amigão no último domingo (1º), a derrota por 3 x 1 do jogo de ida. Apesar da frustração, o clube paraibano optou por olhar o copo meio cheio.

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Em nota publicada nesta segunda-feira (2), além de destacar a recuperação da imagem do clube no futebol nacional, o Treze enfatizou os aprendizados que a eliminação, junto às quedas no Campeonato Paraibano e na Copa do Nordeste, trouxe.

“Lamentavelmente falhamos nestes momentos de decisão. No Amigão, com casa cheia, sofremos 3 eliminações duras, difíceis, sem perder, mas sem conseguir sair de empates que nos custaram os nossos principais objetivos da temporada. Fica a lição de que na reta final o futebol não perdoa a queda de rendimento, a desatenção, nem a falha. Frustra. Decepciona. Entristece”, diz a nota.

“Precisamos assimilar, virar a página e seguir em frente e seguir sonhando. Porque a nossa história é feita de fé e de um amor que na vitória vibra, mas que na derrota não abandona”, completa.

Depois de dois anos sem calendário nacional, o Galo deixa a disputa da Série D após terminar a primeira fase com a melhor campanha de um time nordestino na competição, e eliminar o ASA-AL e o Altos-PI nas fases de mata-mata.

Em 2025, ano do Centenário, o Treze terá compromissos no Campeonato Paraibano, na pré-Copa do Nordeste e, novamente, na Quarta Divisão do Campeonato Brasileiro.

Nota do Treze na íntegra

“A todos que estiveram com o Treze ao longo de 2024, nosso muito obrigado.

O ano nos reservou uma montanha russa de emoções.

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Reacendemos nos mais de 100.000 torcedores presentes aos jogos, nas milhares de crianças e nos mais de um milhão que nos viram pela TV Treze durante o ano, a chama do orgulho de ser Trezeano. Recuperamos a credibilidade da instituição, fortalecemos a marca, promovemos eventos, reestruturamos o clube, tornamos o Galo um parceiro de negócios atrativo, revitalizamos as lojas, construímos admiração através do trabalho, e depois de dois anos distantes do cenário nacional, renascemos como uma força, com vaga já assegurada na próxima edição da Série D. O Treze voltou a atrair o interesse e inspirar o respeito do esporte e do futebol brasileiro. A próxima temporada não começa do zero.

Tivemos campanhas competitivas, sólidas e regulares no Paraibano e na Série D, que nos garantiram o direito de disputar as partidas decisivas destas competições em casa.

Lamentavelmente falhamos nestes momentos de decisão. No Amigão, com casa cheia, sofremos 3 eliminações duras, difíceis, sem perder, mas sem conseguir sair de empates que nos custaram os nossos principais objetivos da temporada. Fica a lição de que na reta final o futebol não perdoa a queda de rendimento, a desatenção, nem a falha.

Frustra. Decepciona. Entristece.

Por ironia do destino, apesar de nossa próxima temporada só começar dentro de algumas semanas, nosso 100° ano começa agora, exatamente neste sábado. Não vai ser como a gente podia, como imaginava, como a gente merecia e que esteve tão perto de acontecer, mas vamos, sim, marcar esta data. Machucados, feridos, desapontados, alguns inclusive vão preferir esperar pra estar de volta mais à frente, em momentos melhores. Compreende-se. Faz parte.

Mas a nossa cabeça estará erguida, sempre. Porque 100 anos não são 100 dias. Porque precisamos assimilar, virar a página e seguir em frente e seguir sonhando. Porque a nossa história é feita de fé e de um amor que na vitória vibra, mas que na derrota não abandona.

O Centenário não vem. A gente é que faz o Centenário.

E se a gente não começar, ninguém vai fazer isso por nós.

Treze, sempre!”

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