A Seleção Argentina não poderia ter começado melhor sua participação na Copa América. Depois de superar a fase de grupos com três vitórias sem sofrer gols, deixando pelo caminho Canadá, Chile e Peru e se classificando às semifinais, nos pênaltis, contra o Equador. E cada uma das apresentações teve particularidades em torno da figura preponderante de Lionel Messi, lembrando todos que: ele já não pode mais - e nem deve - ser imprescindível.
Que fique claro: Leo tem que ser titular sempre que estiver disponível. Sempre, sem ressalvas. Aos 37 anos, quase aposentado na MLS e cada vez mais complicado fisicamente, ele continua sendo determinante. Equanto estiver em atividade, seguirá sendo o melhor jogador do mundo - o segundo melhor do mundo é ele cansado; o terceiro, ele lesionado.
Mas a Albiceleste enfrentou o torneio com a mentalidade de que o futuro está chegando e, embora seja difícil, precisamos falar sobre a 'era pós-Messi'. E nada melhor do que isso ocorrer de maneira indolor - como parece estar acontecendo nos Estados Unidos.
Novas demandas físicas
Desde o início desta temporada da Major League Soccer, em 21 de fevereiro, até a rodada disputada em 1º de junho, a última antes de se juntar ao elenco da Argentina, Lionel Messi participou de 15 dos 22 jogos disputados pelo Inter Miami. E cinco dos sete em que esteve ausente se deveram a problemas físicos - o principal deles, no músculo posterior da coxa.
Com seus 37 anos e após 12 meses longe da intensidade da Europa, suas recuperações demoram mais tempo, e o futebol dos Estados Unidos lhe dá certas licenças para poder se recuperar de maneira mais lenta, sem tantas exigências.
Lionel Messi está a um passo de chegar à sua terceira final consecutiva com a Argentina em um grande torneio.
Que venha o Canadá hoje a noite, rumo a mais uma final Hermanos.